sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

MINHA PRIMEIRA CORRIDA DE 10K

Agora era pra valer. Inscrição feita, kit retirado, tênis apropriado, exames médicos feitos, tudo estava ok para minha primeira corrida de 10 k. Havia me preparado durante meses para aquele momento e na manhã de um domingo de agosto de 2009, em Campinas(SP) dei a partida para a aventura de me tornar um corredor de rua amador, na 26ª edição da Corrida Integração, prova que tem a largada e chegada na praça da Paz Celestial, ao lado da Lagoa do Taquaral. Corri pela equipe da concessionária de veículos Adara, onde eu trabalhava na época e que é um dos patrocinadores oficiais do evento. Comigo estava Daniela, na época minha namorada e companheira, me incentivando. É muito importante o incentivo das pessoas que amamos, pois é um esporte que depende muito de motivação, porque tanto nos treinos quanto nas corridas são só você e o asfalto.
Eu não tinha a menor idéia de como me comportaria na corrida pois treino é uma coisa e corrida é outra bem diferente, tem todo um clima de competição e ao mesmo tempo de festa. A competição, claro, fica para os atletas de elite, para nós amadores, é o desejo de superar os próprios limites e com isso a adrenalina vai a mil. A prova tinha um trajeto muito bom, apesar de uma subida logo nos primeiros metros, o que não é muito agradável. Mesmo assim fiz uma boa prova e completei em 1:04:18. A cada passada sentia uma maravilhosa sensação de bem estar. Parece um paradoxo falar em bem estar com dores nas pernas, respiração ofegante e coração acelerado, mas é exatamente assim que me senti, muito bem! 
Foi uma experiência maravilhosa, o desafio estava vencido. O que há alguns meses atrás parecia muito difícil já não assustava mais, eu havia conseguido e sabia que tinha sido apenas o começo de uma longa trajetória. Quando alguns amigos me perguntam como consigo correr 10K dizendo que se tentassem correr 1K morreriam, eu conto como fiz para chegar lá. Primeiro, acreditei que conseguiria; segundo, comecei a treinar caminhando o quanto podia; terceiro, comecei a dar trotes curtos e intercalá-los com as caminhadas; quarto, passei a acelerar o trote e aumentar a distância até que deixei de caminhar e passei a apenas correr. 1, 2, 4, 6, 8 e 10K. Foi assim, gradualmente e continua sendo. Ainda vou correr maratonas, mas vou subindo degrau por degrau.  


Você ama o peixe urbano

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

BATISMO DO TÊNIS

Ontem meu treino foi muito especial. Comprei um tênis novo e havia feito apenas um treino com ele. Alguns minutos depois que saí para treinar caiu uma chuva torrencial, e como quem está na chuva é pra se molhar, continuei meu treino normalmente. A chuva caía forte e a sensação de correr debaixo d'agua foi indescritível. A roupa e o tênis encharcaram e passaram a pesar o dobro do normal. Além da água que caía de cima ainda haviam as poças que se formaram ao longo do caminho e eu tive que passar por dentro delas. Meu tênis novinho, coitado, quase se afogou. Mas tenho certeza que ele será um ótimo companheiro de corridas pois agora está batizado na água. No próximo dia 30 participaremos da prova Oral B 7 K e será o seu batismo no espírito(de corredor), aí ele estará plenamente pronto para ser meu novo parceiro.

FÔLEGO



Ouça o programa Fôlego na Rádio Bandeirantes ou pela internet www.radiobandeirantes.com.br.

O Fôlego vai ao ar todos os domingos, das 8h30 às 9h, e de segunda a sexta durante a programação esportiva.

Apresentado pelos jornalistas Ricardo Capriotti e Sergio Patrick, o Fôlego conta uma equipe de colaboradores que respondem às dúvidas dos ouvintes e abordam os aspectos mais importantes sobre treinamento e equipamentos para a prática esportiva responsável, saúde e nutrição.

O programa também toca as músicas que embalam os treinos de quem corre e apresenta entrevistas com grandes atletas e personalidades.

Para ouvir agora basta clicar na palavra Fôlego no título deste post.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

PAIXÃO POR CORRER

Flávio, Dirceu e Eu
Não sei bem quando começou meu gosto pelas corridas. Lembro-me que no tempo de escola, quando entrei para a quinta série, iniciaram as aulas de educação física, que eu adorava. Desde pequeno sempre gostei de praticar atividade física, principalmente correr atrás de uma bola nos campinhos próximos de minha casa. Nas aulas de educação física os professores sempre começavam com um aquecimento e depois uma corrida. Claro que naquela época o que eu queria mesmo era jogar futebol. Participei de jogos escolares mas sempre em equipes de futebol e nunca como corredor. Pratiquei futebol a vida inteira e minha principal característica sempre foi a capacidade de correr muito em campo ou quadra. Com o passar dos anos fui deixando de fazer atividade física regularmente, o que sempre me incomodou. Depois de adulto tentei vários esportes diferentes; karatê, judô, natação, futebol de campo, de salão, society, mas foi nas corridas de rua que realmente me encontrei. Quando servi as Forças Armadas na Escola de Oficiais Especialistas da Aeronáutica, em Curitiba, no ano de 1981, tive o privilégio de fazer parte da equipe de corrida(foto) e participei da famosa e tradicional Corrida do Facho. São 11,6K, sendo revezamento entre 12 atletas, cada um correndo 970m. Depois disso não participei mais de corridas oficiais, mas sempre gostei de dar meus piques. No ano de 2009, quando morava em Campinas, SP, depois de realizar exames clínicos, fui recomendado pelo cardiologista a rever minha alimentação e praticar esportes para baixar o nível de triglicerídeos, então decidi treinar para participar da Corrida Integração de 10K. Foram meses de treinos em volta do Parque Portugal, mais conhecido como Lagoa do Taquaral, cujo percurso tem aproximadamente 4,8k. Comecei caminhando e aos poucos fui aumentando meu ritmo, passei para o trote e quando vi já estava correndo 1k, depois fui dobrando a distância até chegar aos 10k. À partir daí vieram as corridas e o desejo é não parar mais.
Abaixo um trecho extraído da página de esportes do jornal Gazeta do Povo de Curitiba, de 29/08/2009:
"Participar da Corrida do Facho era uma honra para os corredores. Um “fachista” era admirado não só dentro do quartel como também em toda a cidade. Mais do que admiração, no entanto, os militares-atletas queriam a vitória sobre seus companheiros de armas. A sede de pódio permanece. Tanto que a formação e a preparação da equipe começam meses antes da prova".
http://www.gazetadopovo.com.br/esportes/conteudo.phtml?id=919434